O ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO E A INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO OFERTADO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA: SUBSÍDIOS PARA O APRIMORAMENTO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS EM VIGÊNCIA NO ÂMBITO DO IFRS
Palavras-chave: Alunos com Deficiência. Acessibilidade. Estágio Curricular Obrigatório. Educação Profissional e Tecnológica. Regulamentos.
Este estudo vincula-se ao mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica – ProfEPT; integra a linha de pesquisa Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica e pertence ao macroprojeto de inclusão e diversidade em espaços formais e não formais de ensino na EPT. Seu problema de pesquisa é o seguinte: como promover a inclusão de estudantes com deficiência por meio da inserção em estágios curriculares obrigatórios, levando em consideração as políticas institucionais do IFRS? Decorrente da pergunta apresentada acima, esta dissertação possui o objetivo geral de investigar os desafios e estratégias para promover a inclusão de estudantes com deficiência por meio da inserção em estágios curriculares obrigatórios, analisando as políticas institucionais em vigência no âmbito do IFRS. No que se refere à metodologia, este estudo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa documental, de abordagem qualitativa e natureza aplicada. Nesse diapasão, visando contribuir para que os documentos analisados sejam mais inclusivos e contemplem as condições de acessibilidade encontradas pelos alunos com deficiência durante os seus estágios curriculares obrigatórios, a pesquisa sugeriu alterações nos textos dos seguintes regulamentos: Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Instrução Normativa nº 213, de 17 de dezembro de 2019, e Instrução Normativa Proex/Proen/Dgp IFRS nº 001, de 05 de maio de 2020. O produto educacional elaborado a partir desta dissertação é um checklist de verificação da acessibilidade ofertada aos alunos com deficiência do IFRS durante seus estágios curriculares obrigatórios, instrumento concebido a partir das seguintes dimensões de acessibilidade pensadas por Romeu Sassaki (2020): arquitetônica, atitudinal, comunicacional, instrumental, metodológica e programática.