Banca de QUALIFICAÇÃO: LETÍCIA SOSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LETÍCIA SOSO
DATA : 03/07/2023
HORA: 13:30
LOCAL: Sala virtual meet.google.com/vzf-xeqi-png
TÍTULO:

Manejo fitossanitário alternativo ao uso de calda bordalesa em VitisLabruscaIsabel”


PALAVRAS-CHAVES:

cobre; uva;Plasmopara vitícola


PÁGINAS: 22
RESUMO:

A viticultura na Serra Gaúcha iniciada pela colonização italiana em meados de 1885 teve por base para tratamento de doenças fúngicas, a calda bordalesa, primeiro fungicida descoberto e usado no mundo todo. Sua principal composição é o sulfato de cobre, considerado um metal pesado, que não é absorvido pelos tecidos vegetais, nem degradado no solo, acaba acumulando e permanecendo, indefinidamente como contaminante, causando efeitos tóxicos em plantas e aos microrganismos do solo, oferecendo riscos de desiquilíbrios ambientais. O cobre ainda vem sendo amplamente utilizado nas formulações de fungicidas de contato registrados, para a prevenção do oomicetoPlasmoparaviticola., conhecido como míldio. Essa doença é considerada o principal entrave para a viticultura da região e de diversos locais do mundo, pois as condições climáticas como elevada precipitação, alta umidade relativa e longos períodos de umidade sobre folhas e frutos podem desenvolver o patógeno e atingir 100% da produção. Soma-se a isso que a maioria das variedades de videiras utilizadas são suscetíveis, requerendo aplicações massivas de fungicidas para o controle da doença e aumenta o custo de produção. Por isso, o objetivo deste trabalho será avaliar fungicidas comerciais, que apresentam diferentes formulações com cobre frente ao uso da calda bordalesa, quanto a eficiência no controle de míldio em folhas e cachos, e possíveis alterações quantitativas e qualitativas do mosto, da variedade Isabel. O vinhedo terá condução latada com 5 anos de implantação, no município de Antônio Prado/RS. Serão realizadas 5 aplicações, de 10 em 10 dias, a partir da fase grão chumbinho e avaliada a incidência e severidade do míldio em folhas e cachos durante o período. Na maturação dos cachos esses serão coletados e analisados em laboratório de Enologia do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, localizado em Bento Gonçalves/RS (IFRS), para determinação de variáveis enoquímicas, como pH, °Brix e acidez total. O trabalho também será realizado “in vitro” avaliando crescimento do fungo em placas de Petri, com meio BDA e com os mesmos tratamentos usados a campo. Ao final, o trabalho e seus resultados, serão divulgados através de um comunicado técnico e publicações em revistas cientificas do setor vitivinícola, onde poderá ser apresentada uma alternativa, de fácil uso e com menor teor de cobre, ao manejo do míldio da videira, promovendo a sustentabilidade da viticultura convencional e orgânica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1806059 - MARCUS ANDRE KURTZ ALMANCA
Interno - 1893215 - EDUARDO GIROTTO
Externo à Instituição - PAULO ROBERTO DULLIUS
Notícia cadastrada em: 12/06/2023 08:03
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